Rita Piffer
Roteirista e Diretora
Crédito: Mari Bley
Rita Piffer é criadora, roteirista e diretora. Cresceu em Concórdia, pequena cidade do oeste catarinense, formou-se em Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina e obteve o seu MFA em Cinema na San Francisco State University (CA, EUA), onde também lecionou por dois anos. Já desenvolveu projetos para produtoras audiovisuais brasileiras e internacionais, entre elas o canal Studio+, Gullane, Raccord, Conspiração Filmes, VideoFilmes, RT Features e Gaumont.
É roteirista do longa-metragem de ficção “Cyclone”, dirigido por Flávia Castro (“Deslembro”, 2018, e “Diário de Uma Busca”, 2010), que teve sua estreia mundial na 27ª edição do Festival Internacional de Xangai, estreia europeia no 42ª Festival de Munique, na sessão Cine Rebels, e estreará no Brasil no Festival do Rio de 2025.
É roteirista e diretora do longa documental “Paradeiros”, vencedor do Prêmio Especial do Júri na mostra Novos Rumos do Festival do Rio de 2024, teve sua estreia internacional no 27ª Festival de Málaga e foi selecionado para o 24ª Edoc, festival mais antigo de documentários do Equador, entre outros.
Foi roteirista dos 13 episódios da série documental “Retratos Urbanos” (2020), Canal Futura, dirigida por Bruno Vergueiro.
Fez parte do núcleo de criação “Refinaria de Histórias”, uma parceria da Revista Piauí com a VideoFilmes, adaptando reportagens com temáticas diversas da publicação para séries ficcionais e documentais, sob a supervisão de Sérgio Machado, com quem também co-dirigiu o curta documental “Hotel Tropical” (2020) para a Uol MovDocs.
Seus curtas-metragens documentais foram exibidos em inúmeros festivais de cinema independente e experimental pelo mundo. Ganhou o Prêmio Eileen Maitland - dedicado aos filmes que dão voz às mulheres - no 55th Ann Arbor Film Festival, pelo filme "Ausência de Memória” (2017) e “Ghost Syndrome” (2013) faz parte da coleção permanente do Outfest UCLA Legacy Project for LGBT Moving Image Preservation.
Foi selecionada para participar como autora do laboratório SESC ARGUMENTA, com o infanto-juvenil “Os Céus de Teté”, e do NOVAS HISTÓRIAS, com o coming-of-age “O Debut de Teresa”.
Rita também foi curadora da Mostra de Cinema Experimental Dobra de 2016 à 2018; tutora de roteiro na AIC do Rio de Janeiro e no Instituto Criar de São Paulo; e consultora de roteiro no Cabíria Lab de Projetos Documentais de 2020.
Hoje mora no Rio de Janeiro e desenvolve o seu segundo longa-metragem documental como diretora, “Sem Filhos", em parceria com a atriz Bianca Joy, para o qual ganharam o Edital de Desenvolvimento da Rio Filme de 2024. Também está adaptando para as telas o romance “No Jardim do Ogro", da franco-marroquina Leila Slimani, com direção de Carolina Jabor, produzido pela Conspiração Filmes em parceria com a Globo Filmes.