Luciano Vidigal
Cineasta e ator
Luciano Vidigal é cineasta e ator, integrante do Grupo Nós do Morro desde 1990. Foi o primeiro cineasta brasileiro oriundo da favela a ganhar prêmio internacional com o seu filme “Neguinho e Kika” (2005) no Festival de Marselha, na França, em 2005. Roteirizou e dirigiu um dos episódios do longa-metragem “5X Favela” (2010), que abriu o Festival de Cannes e foi produzido por Carlos Diegues.
Em 2024, com o filme “Kasa Branca”, coprodução Globo Filmes e Telecine, venceu no Festival do Rio o prêmio de Melhor Direção de Ficção. O filme também conquistou os prêmios de Melhor Trilha Sonora Original, Fotografia e Ator Coadjuvante.
Dirigiu e roteirizou o curta-metragem “Lá do alto” (2016), filme que ganhou mais de 30 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Trabalhou na pesquisa de elenco do filme “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles e Kátia Lund e dirigiu o longa documentário “Cidade de Deus: 10 anos depois” (2012), disponível na Netflix e Globoplay. É um dos diretores do seriado “Pais de Primeira” (2018) da TV Globo.
Atuou em 46 filmes brasileiros, entre eles: “Três Verões” (2020, Dir. Sandra Kogut), “Mato Sem Cachorro” (2013, Dir. Pedro Amorim, “Tropa de Elite 2” (2010, Dir. José Padilha), “Meu Nome Não é Jhonny” (2008, Dir. Mauro Lima) e “Cidade dos Homens” (2007, Dir. Paulo Morelli).
Na televisão, atuou nas novelas “Malhação” (2019), “Tapas e Beijos” (2013) e “A Favorita” (2013), da Rede Globo; e em “Fora de Controle” (2012), “Chamas da Vida” (2009) e “Vidas Opostas” (2006), da Rede Record. Em 2012 também foi pesquisador de texto para o programa “Esquenta!” da Rede Globo.
Atualmente encontra-se em pós-produção do documentário “Se Eu Viver Vai Ser Milagre”, para uma plataforma de streaming.